
Contestado pelas esquerdas em gênero, número e grau, o regime de concessão representa hoje a única alternativa para construção, conservação e melhoria de estradas, portos e ferrovias. O Estado está falido.
O mais recente e melhor exemplo de concessão bem contratada está no trecho sul da BR-101 em Santa Catarina, vencido em junho de 2020 pela CCR Via Costeira, a maior concessionária de rodovias do Brasil.
O presidente da CCR Via Costeira, Fausto Camilotti, fez uma minuciosa e didática exposição na Fiesc sobre as obras e serviços já executados antes da cobrança de pedágio, que inicia dia 15 de março.
A empresa venceu a concorrência da ANTT com deságio de 62% dos valores cotados no edital. Em agosto, o contrato foi assinado e a empresa, então, passou a executar o projeto. O resumo:
- A BR-101 sul tem 220 km, abrangendo 19 municípios onde vivem 850 mil pessoas.
- Foram implantadas 65 mil toneladas de asfalto na restauração e melhoria de 185 km de pista.
- Instalados 125 km de cercas de segurança.
- Construídas 203 obras e arte, entre pontes, passagens, passarelas, etc.
- Implantadas 40.000 taxas refletores, 5.000 novas lâmpadas de LED e nova sinalização vertical.
- Recolhimento diário de 400 m³ de lixo.
- Investimentos totais de R$ 200 milhões, com R$ 2,3 milhões pagos de ISS às prefeituras.
- Geração de 1.100 empregos diretos.
- Centro operacional já funciona com 19 veículos e 150 profissionais.
- A CCR Via Costeira antecipou todos os prazos contratuais e prevê investimentos de R$ 8 bilhões em melhorias durante o contrato.
O DNIT nunca realizou um trabalho tão ágil e tão qualificado.
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