Depois de mais de 10 meses isolados, enclausurados e sofrendo graves problemas psicológicos, os estudantes retornam hoje as aulas na rede estadual de ensino. Com um fato novo: sem greve dos professores.
Realmente, a paralisação decidida no dia 12 de fevereiro, para iniciar o protesto justamente no dia de hoje, quando as atividades escolares estão sendo retomadas, representou um disparate, um absurdo, um desafio inconsequente do Sinte e dos professores que optaram pela greve.
Igualmente grave a situação que se criou. O Sinte pediu uma audiência com o novo secretário da Educação, Luiz Fernando Vampiro, e no dia do encontro mandou um ofício avisando que seus associados não iriam trabalhar a partir do dia do início do ano letivo. Isto depois de mais de 10 meses de “home office”, trabalho em casa.
Orientado pela equipe técnica da Secretaria da Educação, Luiz Fernando Vampiro cancelou imediatamente a audiência e suspendeu o canal de conversação com o sindicato. Resultado: a assembleia virtual acabou desistindo da greve, com 56,6% dos professores manifestando-se contra a paralisação anteriormente aprovada. Apenas 37,4% mantiveram votos favoráveis à greve. A maioria tomou juízo. E veja-se que a ideia da paralisação representava um verdadeiro fantasma para toda a comunidade. Depois de meses sem atividades presenciais, os professores iriam simplesmente cruzar os braços. Inconcebível!
O secretário Luiz Fernando Vampiro fez uma proclamação aos professores, instituições e cidadãos: que dessem sugestões, apontassem falhas na execução do Plano Estadual elaborado pela Secretaria. Os beneficiários seriam os estudantes e, em última análise, Santa Catarina.
No Brasil, contudo, muitos sindicatos e instituições foram dominados por partidos de esquerda. Que silenciaram contra a roubalheira quando no poder. E adotam postura destrutiva quando na oposição.
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