
A semana começa envolta em grande expectativa sobre a decisão do juiz Jeferson Zanini, da 2ª. Vara da Fazenda Pública de Florianópolis, sobre a ação civil pública do Ministério Público de Santa Catarina pela decretação de lockdown em todo o Estado por 14 dias contínuos.
A iniciativa recebeu uma contestação inicial da Federação das Indústrias, que impetrou ação na condição de “terceiro interessado”. Seguiram-se outras decisões semelhantes de outras federações. E ontem, a Facisc, também ajuizou a mesma ação, acrescentando outros argumentos.
Com isto, a decisão, já complexa e difícil, do juiz Jeferson Zanini, ficou ainda mais delicada e exigiu mais tempo de análise. Não há previsão sobre a data em que vai acolher ou rejeitar a liminar.
O cenário político ficou ainda mais complicado com as gigantescas manifestações que se registraram ontem em vários municípios de Santa Catarina. Carreatas monstruosas repetiram-se pelo Brasil.
As mobilizações protestaram contra lockdowns em várias capitais e cidades importantes de todo o país com faixas e cartazes de condenação de governadores e prefeitos, em especial, São Paulo e Rio de Janeiro.
Mesclaram-se com as mais veementes críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal, em especial a absurda e extemporânea decisão do ministro Edson Fachin, de anular as condenações do ex-condenado Luiz Inácio, depois de sucessivas deliberações considerando a Justça de Curitiba competente para realizar as investigações da Lava Jato. Em algumas cidades, como Blumenau, o povo pedindo “intervenção militar já”.
Em Santa Catarina, a polêmica sobre o lockdown tem pelo menos um ano. Decretado apressadamente em marco de 2020, causou um estrago federal sem resultado no combate ao virus. Vieram denúncias de corrupção, crise de autoridade, politização exagerada e uma sucessão de erros que provocam esta histórica e inédita divisão na sociedade catarinense.
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