A doutrinação ideológica que tomou conta de incontáveis universidades avançou sobre o ensino público secundário e dominou entidades sindicais e associações de classe está oferendo hoje este balanço trágico. Tudo é politizado. Divide-se até o imperativo de união de todos para preservar vidas e combater a maior calamidade dos últimos séculos.
Se lideranças políticas identificadas como liberais, conservadoras ou de direita defendem uma tese são imediatamente bombardeadas pela militância esquerdista. Se parlamentares erguem bandeiras de interesse público, e do PSL, o ex de Bolsonaro, o ato seguinte é um tiroteio.
Se a médica LudhmilaHajjar é cogitada para ocupar o Ministério da Saúde, vira heroína nacional incensada pelas esquerdas, partidos e mídia engajada. Mesmo que tenha chamado o presidente da República de “um psicopata”, defendido golpe para colocar Caiado na presidência e detonado, raivosa, fórmulas de tratamento preventivo contra o Covid-19.
Calamidade maior nesta politização irracional registra-se na educação, com o Brasil o único há um ano sem aulas presenciais.
Educadores independentes, médicos, psicólogos, pedagogos, psiquiatras e outros especialistas cansaram de defender as crianças em salas de aula, com rigorosos protocolos. Como acaba de fazer o Conselho Regional de Medicina de SC, ao condenar a decisão dos 12 prefeitos da Grande Florianópolis pelo cancelamento da aulas. Sabem quem está a favor do lockdown escolar? As esquerdas, as mesmas que dizem representar os pobres e oprimidos.
Contaminados pelo Covid, estes segmentos ideológicos radicais são os primeiros a apelar pelos médicos do tratamento precoce.
Está dominado pela hipocrisia o reino da Dinamarca.
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