
Decorridos mais de 11 meses da pandemia, fatos graves em várias frentes que empobrecem os costumes e até causam desânimo, estão a exigir reflexão. Primeira constatação: os trabalhadores do setor privado, nas mais diferentes atividades e categorias, já retornaram ao trabalho presencial, com adoção de rigorosos protocolos há muitos meses. Os do agronegócio e de vários segmentos da indústria, aliás, pararam só alguns dias. São eles que movem o dínamo da economia, gerando receita pública, emprego e renda.
Já o setor público, nos três níveis e em várias atividades, deitou-se em berço esplêndido. Claro: é muito mais cômodo ficar em casa e desfrutar de férias, na maioria dos casos, até sem compromissos de horário.
Exemplo concreto: os dentistas estão atendendo seus pacientes, com emergências ou na agenda rotineira, nestes meses de pandemia. Adotaram medidas rigorosas, mas não se tem notícia de casos graves de Covid. Já os professores da Odontologia da UFSC, que aprendem nas aulas práticas e prestam serviços aos carentes, estão há mais de dez meses sem atividades.
No plano federal outra situação a denunciar é a malandragem dos deputados federais. Por que até agora não votaram o Orçamento da União, fundamental para as atividades públicas federais? No caso, malandragem dupla: das manobras matreiras do cameleão do DEM, o notório Rodrigo Maia; e do comodismo aliado à preguiça da maioria da Câmara Federal.
A pandemia não é só do coronavírus. É também da acomodação.
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