
Cada uma com seu estilo, todas com essências únicas e histórias de vida que inspiram e evidenciam o quanto são fortes e extremamente belas – por dentro e por fora. No mês dedicado às mães, quem ganha destaque pelos corredores do Criciúma Shopping são elas que, dia após dia, tornam-se essenciais para a formação de seus filhos e para a garantia, também, do sucesso do empreendimento. A exposição de fotos das mães que inspiram ficará disponível durante todo o mês de maio.
Mais de 30 mulheres participam da ação, que exalta as singularidades de cada mãe, por meio de retratos suspensos espalhados pelos corredores. Como no caso da supervisora de mall, Yelda Acosta, natural da República Dominicana.
Buscando oportunidades para um futuro melhor, ela veio para o Brasil em 2015 e, por isso, precisou ficar mais de quatro anos longe de suas duas filhas, hoje com 9 e 15 anos. Ambas permaneceram no país natal com a avó e, por conta do alto custo das viagens, a família só pôde se ver pessoalmente três vezes durante o período.
“Foi muito sofrido, principalmente quando elas ficavam doentes ou quando tinha alguma apresentação no colégio. Mas toda a distância foi para dar algo melhor para elas e hoje eu digo que valeu a pena, porque estou conseguindo proporcionar o que elas merecem, com atenção, carinho e amor”, conta Yelda.
Papel dobrado
Assim como Yelda, a operadora de caixa Eliane Fraga Francisco também possui uma história de batalhas e superações na criação de suas duas filhas, atualmente com 24 e 30 anos. Casada desde os 16 anos, ela sofreu um aborto aos 17 e ouviu do médico que precisaria passar por uma cirurgia de alto risco, caso quisesse tentar engravidar novamente. O baque a fez negar o procedimento e, seis meses depois, chegou a notícia de que, mais uma vez, ela esperava um bebê.
Foram duas gravidezes de risco, mas mesmo assim, Eliane conseguiu dar à luz duas vezes. E após 20 anos de casamento, mais uma dificuldade: o divórcio. O marido abandonou a família, momento em que ela precisou começar a trabalhar e se virar sozinha, cumprindo um papel dobrado para garantir o sustento da família.
“Na época foi muito difícil, nossa vida virou de ponta cabeça e o que eu ganhava só dava para pagar o aluguel. Trabalhava 15 horas por dia, mas consegui cuidar das minhas filhas e fiz até uma faculdade de Pedagogia. Hoje elas estão encaminhadas e eu vou ser até avó em agosto”, conta Eliane.
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