Com sinais de “esperança” de que a pandemia começa a ceder no Estado após o último Mapa de Risco mostrar três regiões em nível moderado e a vacinação atingir a marca de 70% da população catarinense com ao menos a 1ª dose, Santa Catarina pensa nos próximos passos a serem seguidos em relação à Covid-19.
A SES (Secretaria de Estado da Saúde) informou que tem interesse em iniciar a vacinação em crianças abaixo de 12 anos, mas isso ainda depende, claro, de liberações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ministério da Saúde.
Outra medida importante que começa a ventilar no Estado é a não obrigatoriedade de uso de máscaras ao ar livre. É possível que o relaxamento nas regras seja posto em prática já em novembro deste ano.
Vacinação de crianças
Santa Catarina já quer vacinar o público abaixo de 12 anos. Depois da polêmica sobre o impasse da suspensão dos adolescentes sem comorbidades do PNI (Plano Nacional de Imunização), onde o Ministério da Saúde não teve o pedido de paralisação atendido pelo Estado, o governo já demonstra interesse no novo público.
“O Estado tem interesse na vacinação [das crianças abaixo de 12 anos], mas depende de autorização da Anvisa e de um alinhamento dos secretários de Saúde de todo o país com o Ministério da Saúde”, informou, em nota, a SES.
A Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) salienta que vai apenas seguir aquilo que a agência reguladora e a pasta federal determinarem.
“Desde o início da Campanha de Vacinação contra a Covid-19, o Estado segue orientação do Ministério da Saúde e aprovações da Anvisa. Então, se o Ministério incluir crianças na vacinação, Santa Catarina vai seguir.”
O presidente do Cosems/SC (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina), Daisson Trevisol, frisa que ainda não há nenhuma liberação para este público, mas destaca que a entidade é a favor da medida.
“A hora que tiver a liberação, também somos a favor”, afirma Trevisol.
Relaxamento no uso de máscaras
Item indispensável no cotidiano desde o início da pandemia, a máscara pode começar a ter seu uso deixado de lado em algumas situações.
No entanto, vale ressaltar que tudo depende da continuidade da melhora nos números da pandemia no Estado, e o relaxamento, a princípio, é estudado apenas em situações ao ar livre.
“Não há nada definido com relação ao uso da máscara. Depende do avanço da pandemia, do andamento da vacinação nos municípios, um alto percentual de vacinados, da melhora na matriz e dos dados, para que o uso de máscaras seja opcional em ambientes abertos”, destacou a SES.