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sexta-feira, abril 19, 2024

SC quer vacinar crianças e analisa dispensar uso de máscaras; Entenda

Com sinais de “esperança” de que a pandemia começa a ceder no Estado após o último Mapa de Risco mostrar três regiões em nível moderado e a vacinação atingir a marca de 70% da população catarinense com ao menos a 1ª dose, Santa Catarina pensa nos próximos passos a serem seguidos em relação à Covid-19.

A SES (Secretaria de Estado da Saúde) informou que tem interesse em iniciar a vacinação em crianças abaixo de 12 anos, mas isso ainda depende, claro, de liberações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ministério da Saúde.

Outra medida importante que começa a ventilar no Estado é a não obrigatoriedade de uso de máscaras ao ar livre. É possível que o relaxamento nas regras seja posto em prática já em novembro deste ano.

Vacinação de crianças

Santa Catarina já quer vacinar o público abaixo de 12 anos. Depois da polêmica sobre o impasse da suspensão dos adolescentes sem comorbidades do PNI (Plano Nacional de Imunização), onde o Ministério da Saúde não teve o pedido de paralisação atendido pelo Estado, o governo já demonstra interesse no novo público.

“O Estado tem interesse na vacinação [das crianças abaixo de 12 anos], mas depende de autorização da Anvisa e de um alinhamento dos secretários de Saúde de todo o país com o Ministério da Saúde”, informou, em nota, a SES.

Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) salienta que vai apenas seguir aquilo que a agência reguladora e a pasta federal determinarem.

 “Desde o início da Campanha de Vacinação contra a Covid-19, o Estado segue orientação do Ministério da Saúde e aprovações da Anvisa. Então, se o Ministério incluir crianças na vacinação, Santa Catarina vai seguir.”

O presidente do Cosems/SC (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina), Daisson Trevisol, frisa que ainda não há nenhuma liberação para este público, mas destaca que a entidade é a favor da medida.

“A hora que tiver a liberação, também somos a favor”, afirma Trevisol.

Relaxamento no uso de máscaras

Item indispensável no cotidiano desde o início da pandemia, a máscara pode começar a ter seu uso deixado de lado em algumas situações.

No entanto, vale ressaltar que tudo depende da continuidade da melhora nos números da pandemia no Estado, e o relaxamento, a princípio, é estudado apenas em situações ao ar livre.

“Não há nada definido com relação ao uso da máscara. Depende do avanço da pandemia, do andamento da vacinação nos municípios, um alto percentual de vacinados, da melhora na matriz e dos dados, para que o uso de máscaras seja opcional em ambientes abertos”, destacou a SES.

O uso do item de proteção pode deixar de ser obrigatório já em novembro deste ano, desde que tudo ocorra dentro do planejado. Data que também foi estipulada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Em entrevista concedida ao ND+, o superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, afirmou que, por ora, o uso das máscaras ainda é essencial devido à grande circulação do coronavírus e o advento de novas variantes, como a Delta.

Macário diz que a vacinação tem gerado bons resultados na redução do número de casos graves e de mortes. Contudo, ainda há pessoas que não estão completamente imunizadas e estão sujeitas a infecções graves.

Sendo assim, ele defende que a máscara atua como uma barreira e, por isso, seu uso ainda é recomendado. Segundo ele, o uso de máscaras em ambientes abertos, com fluxo de ar, pode ser uma das primeiras medidas a cair.

No entanto, Macário reforça que o uso do equipamento de proteção em ambientes internos com pouca circulação de ar ainda deve permanecer por mais tempo.

“As aberturas devem acontecer quando mais de 80% da população do Estado estiver com o esquema vacinal completo. Isso deve ocorrer no final de novembro ou início de dezembro. Por isso, é importante que todos busquem a vacinação. Para que esse cenário aconteça o mais rápido possível”, complementa.

 

Via ND Mais

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