No Sul, 18 municípios não registraram óbitos por Covid-19 em agosto

Dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde. No total, em Santa Catarina, 143 cidades não tiveram mortes causadas pelo coronavírus no mês passado

Foto: Robson Valverde/SES

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Forquilhinha

Com o avanço da vacinação, o mês de agosto registrou dados expressivos – e positivos, quanto à pandemia em Santa Catarina. No Sul, considerando as regiões de Laguna, Vale do Araranguá e Carbonífera, 18 dos 45 municípios não registraram óbitos por Covid-19 durante o período. Em todo o Estado, o número de cidades sem mortes pela doença foi 143, sendo que são 295 no total.

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O número registrado no Estado em agosto representa uma melhora significativa em relação a julho, quando 98 municípios não tiveram mortes causadas pela Covid-19. Os dados positivos são atribuídos à vacinação, que tem avançado a cada dia em Santa Catarina. “É uma melhora absurda. Quase que totalmente é devido à vacina. Claro que existe um percentual grande de pessoas que se cuida ainda, mas muitas também pararam de se cuidar”, explica o pneumologista, Renato Matos.

Considerando todo o Sul, os municípios que não registraram mortes em agosto por Covid-19, são: Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Braço do Norte, Ermo, Forquilhinha, Imaruí, Jacinto Machado, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Pedras Grandes, Praia Grande, Sangão, são Martinho, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso e Urussanga.

Já os municípios mais populosos de Santa Catarina, que estão na lista dos que não registraram óbitos em agosto, são: Biguaçu, Braço do Norte, Sombrio, Forquilhinha, Guabiruba, Itaiópolis, Urussanga, Garuva, Seara e Governador Celso Ramos. Os 143 somam uma população de aproximadamente 936 mil habitantes.

Variante Delta é a maior preocupação

Apesar de o cenário ter apresentado uma melhora expressiva, os cuidados quanto à doença, como uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social, continuam sendo recomendados pelos órgãos responsáveis.  Ainda há outra preocupação: a chegada da variante Delta, em massa, no Estado de Santa Catarina.

“O risco que nós corremos, hoje, é se houver a chegada da variante Delta, ou de alguma outra. No Rio de Janeiro, já está tendo um percentual alto de pessoas internadas e mortes. Mais de 80% das amostras, lá, são da variante Delta. Então, a pergunta é: porque não chegaria aqui? Se lá nos Estados Unidos, que tinha um alto percentual de imunização, estão tendo problema com a cepa”, questiona Matos. “O que se sabe, também, é que a população que está com a vacinação completa, a proteção é bastante alta”, completa.

O receio dos órgãos e profissionais da Saúde é que a nova variante chegue antes da população estar completamente imunizada. “O maior percentual da população está apenas com uma dose só. Nós temos que tentar vacinar o mais rápido possível, porque se a Delta chegar aqui, com apenas uma dose da vacina na maior parte da população, nós podemos ter problemas preocupantes”, frisa o pneumologista. “A medida correta a ser tomada é nos cuidarmos, não é hora de liberar. A pandemia, com certeza, não terminou. Existem diversos fatores que podem fazer com que o cenário piore”, finaliza.

MUNICÍPIOS QUE NÃO REGISTRARAM ÓBITOS EM AGOSTO NO SUL:

  • Balneário Arroio do Silva;
  • Balneário Gaivota;
  • Braço do Norte;
  • Ermo;
  • Forquilhinha;
  • Imaruí;
  • Jacinto Machado;
  • Maracajá;
  • Meleiro;
  • Morro Grande;
  • Pedras Grandes;
  • Praia Grande;
  • Sangão;
  • São Martinho;
  • Sombrio;
  • Timbé do Sul;
  • Treviso
  • Urussanga.
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