O mês de junho marca os 40 anos do descobrimento do Vírus HIV que é a sigla em inglês do nome Vírus da Imunodeficiência Adquirida. Causador da Aids, o vírus ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Em Içara, são tratados 600 pacientes considerados soropositivos, com destaque para o público masculino que abraça cerca de 70% do total. Quanto à faixa etária, é entre 25 e 39 anos em que há maior incidência com metade do total de infectados.
“De 2013 para cá, segundo Ministério da Saúde, o número de casos de novos pacientes tem diminuído, mas deve ser mantido foco no uso de preservativo e na procura pelo diagnóstico”, falou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Graziela Macarini Zuchinali. “Se não se sentir confortável na unidade de seu bairro, pode ir em qualquer outro local para ter a segurança quanto o sigilo de sua identidade”, completou. O resultado é retirado na mesma hora.
Segundo Grazi, atualmente os medicamentos são mais modernos com menos efeitos colaterais, além de serem distribuídos de forma gratuita. “As informações que se tem é que estão testando uma vacina, mas a cura é ‘complicado’ porque existem diversos subtipos. Como ele é um vírus sofre mutação constante, então a vacina pode não fazer efeito depois”, completou Grazi.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
