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quinta-feira, abril 25, 2024

Hospital São Donato estuda construção de usina fotovoltaica

Içara

Prestes a entrar em funcionamento, o projeto fotovoltaico do Hospital São Donato (HSD), em Içara, prevê uma economia de aproximadamente 30% da fatura de energia da instituição – avaliada em mais de 40 mil por mês. Mesmo com o novo sistema sendo implantado, a gestão da unidade estuda criar uma usina, que busca ampliar a capacidade da captação solar e, por consequência, diminuir praticamente 100% dos gastos com o recurso.

“Nós já terminamos a instalação da energia fotovoltaica no HSD. Agora, só falta fazer os testes e ligar. Isso representa cerca de 30% de economia na fatura de energia da instituição”, comemora o diretor-administrativo da unidade, Júlio César de Luca. O projeto está sendo desenvolvido há cerca de um ano. “Conseguimos recursos do Estado e faz uns 60 dias que estamos fazendo as instalações”, acrescenta.

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No telhado da estrutura, uma ferramenta econômica e sustentável. O sistema recém-implantado permitirá uma geração de 323.988 kWh anualmente e uma economia de até R$ 20,6 milhões nos próximos 25 anos. A captação aproveita o calor e a luz solar que incide sobre o hospital. Quanto mais as partículas de luz solar chegarem às placas, maior será também o movimento dos elétrons e o resultado da geração.

Mais economia

Agora, à vista, um projeto mais ambicioso e que trará ainda mais economia ao Hospital São Donato: a implantação de uma usina fotovoltaica. O sistema suprirá toda a demanda no que tange o uso de energia pela instituição.  “Estamos conversando com a prefeita [Dalvania Cardoso, de Içara], pedindo uma área de terra para fazermos uma usina fotovoltaica, que pode ficar localizada longe do hospital”, explica De Luca.

A construção do espaço serviria para captar energia e distribuir à instituição hospitalar. ”A usina nos ajudaria com o restante da fatura de energia, cerca de 70%. Mas, agora, talvez não precise dessa quantidade, porque o Governo do Estado encaminhou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, onde as instituições filantrópicas não pagarão mais o ICMS. Aí, no mínimo, vai diminuir 30% da nossa conta, ficaria uns 40% para ainda pagarmos”, pontua o diretor-administrativo.

A intenção, agora, é conseguir a concessão de um terreno da prefeitura através da Câmara de Vereadores e, posteriormente, criar o projeto da usina fotovoltaica. “Depois, vamos em busca de recursos, através do Governo Federal ou Estadual, uma emenda parlamentar individual, coletiva ou de bancada, podemos em uma dessas encaixar o projeto”, finaliza De Luca.

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