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sexta-feira, março 29, 2024

Criciúma: Hospital do Rio Maina será desativado

Tiago Monte

Criciúma

Inaugurado em maio de 2020, para receber pacientes com Covid-19, o Hospital de Retaguarda de Criciúma, localizado no distrito do Rio Maina, será desativado, a partir de setembro, devido à baixa de internações. “Não será desmontado nada. Ainda temos a variante Delta circulando. E se ela voltar com força?”, questiona o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande.

Assim, os respiradores e demais equipamentos integrantes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) seguirão no local. “Se necessário, eles voltarão a funcionar novamente. Senão, terá outra finalidade na saúde”, explica Casagrande. Em março deste ano, o local recebeu 10 novos leitos de UTI, mas eles também serão fechados a partir do próximo mês.

Por outro lado, o Centro de Reabilitação Pós-Covid, que conta com estrutura de academia e outros equipamentos para exercícios físicos e respiratórios, seguirá em funcionamento. Além disso, no local, há uma equipe de médicos, fisioterapeutas, profissionais de educação física, enfermeiras, psicólogas e nutricionistas. “O Centro de Reabilitação continuará funcionando normalmente, no mesmo local. As internações serão desativadas por falta de demanda, no momento”, reforça o secretário.

Atualmente, Criciúma está com 27 pessoas internadas por suspeita ou confirmação de Covid-19. Além disso, 112 residentes da cidade estão com o vírus de forma ativa e existem ainda quatro suspeitos de estarem infectados. Até o momento, 192.702 doses da vacina contra o novo coronavírus já foram aplicadas em Criciúma: 131.004 – primeira dose, 54.543 – segunda dose e 7.155 – dose única.

No futuro, local deve ser o Hospital Santo Agostinho

Após a pandemia do novo coronavírus, o local será um novo hospital para Criciúma e região. Essa projeção foi realizada pelo prefeito Clésio Salvaro ainda em maio. A ideia é repassar a estrutura para responsabilidade do Governo do Estado, tornando a gestão semelhante aos hospitais São José e São Donato. “A transformação depende do comportamento da doença e desta definição em conjunto com o Estado”, explica Acélio Casagrande.

Caso a ideia se concretize, o hospital será chamado de Santo Agostinho. A estrutura não terá relação com o antigo objetivo da Casa de Saúde do Rio Maina, que atendia apenas pacientes da área psiquiátrica.

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