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Criciúma
terça-feira, abril 23, 2024

Criciúma e outras quatro cidades da região têm ocorrências de alagamento

Criciúma/Morro da Fumaça/Içara/Nova Veneza

A Região Carbonífera computou 88 milímetros de chuva nas últimas 24 horas, praticamente o dobro para o esperado em todo o mês de junho. O resultado apareceu na manhã dessa quarta-feira, dia 9, com diversas ocorrências de alagamento nos municípios da Amrec. Segundo Rosinei da Silveira, coordenador regional da Defesa Civil, foram mais de 100 chamamentos neste período.

Em Criciúma, os bairros mais castigados foram a Quarta Linha, o Monte Castelo e o Vera Cruz. Os locais estão recebendo apoio das equipes da Defesa Civil, da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) e da Secretaria de Infraestrutura. “A parte mais crítica é a da Quarta Linha. A gente pede até que a população não transite na Rodovia Luiz Rosso, que está com bastantes alagamentos”, avisa Silveira.

Em Içara, a rua próxima ao Corpo de Bombeiros precisou ser interditada temporariamente, mas já está liberada. No bairro Cristo Rei, uma residência foi atingida. Alagamentos de pista também foram registrados em Nova Veneza e Forquilhinha, mas as regiões já estão sob controle, afirmou o coordenador.

O município mais atingido pela chuva na região foi Morro da Fumaça, como o TNSul noticiou no início da manhã. A Defesa Civil está preocupada com a evolução dos rios e do volume dos alagamentos, que seguem aumentando. “O centro da cidade e os bairros de interior estão bastante alagados. Se não melhorar, a partir do meio-dia algumas famílias em situação de risco serão retiradas de suas casas”, aponta.

A água chegou até a invadir alguns imóveis, como mostra o vídeo abaixo:

Fotos de Morro da Fumaça nesta manhã:

Impactos amenizados

O saldo poderia ser bem pior para a região. No último trimestre de 2020, uma força-tarefa da Defesa Civil realizou trabalhos de limpeza preventivos para amenizar o prejuízo diante de uma grande quantidade de chuva em um curto espaço de tempo. “A nossa região trabalhou muito na Operação Primavera, de setembro até dezembro do ano passado, com limpezas de rios, córregos e obras de drenagem. Isso amenizou e muito a nossa situação”, destaca Silveira.

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