
O terreno de uma antiga empresa de estruturas metálicas, localizado no bairro Santa Luzia, em Criciúma, está sendo bastante utilizado por usuários de drogas. A propriedade localizada na Avenida Catarinense está abandonada, com lixo e entulho acumulados, causando desconforto entre a população da comunidade local.
A empresa fechou as portas há três anos. Todas as noites, o lugar virou um ponto para o comércio e utilização de entorpecentes. “Estou preocupado. Gravei um vídeo mostrando como está a situação. Tem bastante lixo, fica tudo aberto, abandonado”, reclama o morador Eduardo Baesso, leitor do jornal Tribuna de Notícias.
Ele tem o costume de fotografar as situações precárias que encontra pelo bairro em que vive e publicar nas redes sociais, a fim chamar a atenção das autoridades para que o problema seja resolvido. “Minha intenção sempre é ajudar. Em 10 minutos caminhando encontrei diversos bueiros a céu aberto, sem contar nos montes de lixo. O governo está só pensando em covid?”, indaga Baesso.
De acordo com o Departamento de Fiscalização Urbana (DFU) de Criciúma, o antigo proprietário do estabelecimento já foi multado e está ciente da situação. Ele tenta finalizar na Justiça o processo de venda do local, para uma construtora. “Já notificamos a empresa, que está sob situação judicial de falência. Está na mão do juiz para resolver essa questão. Há pouco tempo atrás soube que uma construtora estava querendo comprar a área para edificar, então acho que em um curto espaço de tempo isso será resolvido. A empresa não iniciou nenhum movimento no local por estar em trâmite judicial”, assinala Adriano Batista, coordenador do DFU.
Sobre a ocorrência de crimes na área, principalmente no período da noite, a Polícia Militar foi informada pela reportagem, e afirmou que irá apurar melhor os fatos.
NOTA: O TN Sul não se responsabiliza por qualquer comentário postado, certo de que o comentário é a expressão final do titular da conta no Facebook e inteiramente responsável por qualquer ato, expressões, ações e palavras demonstrados neste local. Qualquer processo judicial é de inteira responsabilidade do comentador.