
Tiago Monte
Criciúma
Sem a bola rolando nos gramados, devido à pandemia do coronavírus, os clubes seguem as atividades fora do campo. Não é diferente no Esporte Clube Metropol, que volta à cena neste ano. A diretoria da tradicional equipe criciumense continua com as melhorias fora do campo. “As coisas pararam e no Metropol não foi diferente. Estávamos recomeçando com as atividades do clube, mas estamos aproveitando essa parada para ‘arrumar a casa’, em termos de edificações. Rapidamente, vamos colocar os alambrados”, explica o presidente do clube, José Carlos China Vieira.
Algumas áreas já estão com as obras finalizadas. “Dois vestiários e uma sala administrativa estão completamente prontos. Água, da Casan, devidamente ligada e o gramado está um espetáculo. Acredito que, até a metade do mês de maio, o alambrado será colocado”, reforça o dirigente.
China comenta a expectativa pela volta das aulas da escolinha de futebol. “As crianças e os pais estão ansiosos. Queríamos voltar em maio, mas, como as aulas ainda não retornaram e o governo do Estado não permitiu a volta dos clubes às atividades, vamos obedecer e permanecemos de portas fechadas”, enfatiza o presidente.
Postes e lâmpadas chegam até sexta
Uma melhoria para os trabalhos noturnos acontecerá já nesta semana. O estádio João Estevão de Souza ganhará postes e lâmpadas para os jogos à noite. Os treinos poderão acontecer também no período noturno, quando as atividades forem retomadas. “Nesta semana, vamos iluminar o estádio. Chegarão os postes e as lâmpadas que permitirão que a gente tenha jogos à noite. Assim como os treinos poderão acontecer no período noturno. Estamos fazendo contato com a Celesc para obter a amperagem necessária, mas os postes e as luminárias chegam nessa semana”, pontua Vieira.
O clube busca melhorar, cada vez mais, a estrutura oferecida às crianças e jovens que treinam no clube.“Estamos buscando parcerias e colaboradores para que, quando a gente abrir as portas, tenhamos uma estrutura melhor”, destaca o presidente do clube.
Treinadora atuará como voluntária
Nome conhecido no futebol feminino da região, Sabrina Cassol, a popular Bina, será voluntária no Metropol. Ela auxiliará o clube com os projetos que envolvam o Fundo da Infância e Adolescência (FIA): um Fundo Público que tem como objetivo financiar projetos que atuem na garantia da promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Os contribuintes podem fazer doações para o Fundo para Infância e Adolescência – FIA direto da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda. “Ela está lotada no Criciúma com o objetivo de representar o clube nas competições oficiais femininas e também trabalha com a FME Criciúma. A Bina vai no ajudar o Metropol na área de projetos para crianças carentes, o FIA, que é uma área que ela entende. É uma colaboradora voluntária do clube. Estamos felizes com esse interesse dela em nos ajudar”, ressalta China.
A intenção do Metropol é abrir uma equipe de futebol feminino. Assim, o conhecimento de Sabrina será fundamental para o clube.“A Sabrina é formada em Educação Física e ajudou muito o professor Mazinho, na época do futsal. Ela tem experiência na área de Base, então, vai ser de grande ajuda para nós do Metropol. Temos intenção de, em breve, dar opção para o futebol feminino. Então, além dos projetos do FIA, a Bina vai incluir esse setor”, explica o presidente.
Novo lote de camisas à venda
Como o clube está fechado e, consequentemente, sem renda, um novo lote de camisas retrô, com o mesmo modelo de 1962, foi providenciado para venda. São poucas unidades disponíveis a 90 reais.“São 14 camisas e procuramos vender esse ‘manto sagrado’, cinco vezes campeão catarinense, para fazer uma renda e pagar as melhorias que estamos fazendo”, comenta China.
Quem tiver interesse em comprar as camisas é só entrar em contato com o próprio China Vieira no (48) 99984-7504.
Fundado em 15 de novembro de 1945 o Metropol foi um time pobre, de resultados pouco expressivos em campo, até o final dos anos 50. Ali começou a grande arrancada. O clube então foi adquirido pelo Grupo Freitas e Guglielmi como o braço esportivo das carboníferas que empregavam milhares de trabalhadores. Abafar uma greve dos mineiros foi um dos fatores decisivos na decisão por apostar no futebol, o que surtiu efeito imediato.
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