Moacir Pereira: O impeachment e os mensageiros

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Se os estrategistas do governador Carlos Moisés cogitaram de liquidar o pedido de impeachment na Assembleia Legislativa, com as tentativas de desqualificação do autor, o insucesso registrou-se na decisão da Mesa Diretora, desconsiderando aspectos pessoais relativos ao defensor público estadual Ralf Zimmer Júnior. Com o novo pedido de cassação, que deverá ser protocolado hoje no fim da tarde ou amanhã pela manhã na Alesc, o governador, seus advogados e assessores que mudem de estratégia.

Será, em primeiro lugar, um documento muito mais sólido pelo número de subscritores. Está na liderança um grupo de premiados e conceituados advogados catarinenses. Os nomes são mantidos em sigilo para evitar qualquer retaliação ou pressão para remoção até a oficialização. As represálias adotadas pelo governo Moisés contra o advogado Leandro Ribeiro Maciel, coautor do pedido em tramitação no Legislativo, e vítima de perseguição política na SCGás, onde foi admitido por concurso, serviram de aviso prévio aos novos protagonistas.

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Dirigentes de entidades de representação estadual também assinarão o novo pedido de impeachment. Alguns deles, falando em sigilo, destacaram que a iniciativa é pessoal: “É ato de indignação da cidadania”. Eles estão irritados com a falta de diálogo do governador com a sociedade e reagem contra as fraudes no caso dos R$ 33 milhões pagos antecipadamente pela compra de respiradores que nunca chegaram, pelo contrato do hospital de campanha e outras irregularidades.

O governo terá que concentrar baterias no conteúdo da mensagem, ignorando os mensageiros. Partir para a bisonhice será perda de tempo.

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