GPS Rural em estudo em Criciúma

Ferramenta já em uso em Chapecó auxilia órgãos de segurança a chegar com maior facilidade em ocorrências em regiões interioranas do município

Foto: Divulgação

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Lucas Renan Domingos

Criciúma

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A ida recente da comissão de implantação do Serviço Aeromédico Sul até a cidade de Chapecó, não trouxe novidades somente em relação ao trabalho prestado pela aeronave da Polícia Civil no Oeste do Estado. A reunião que o grupo teve com o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também rendeu o conhecimento de uma ferramenta utilizada por lá, o GPS Rural. O aplicativo auxilia os órgãos de segurança a chegar mais rápido no atendimento de ocorrências na área rural da cidade. Agora, há uma movimentação para que a tecnologia seja implantada em Criciúma.

O assunto foi levado pelo membro da comissão de implantação do aeromédico e vereador de Criciúma, Tita Belloli, até a câmara de vereadores na última terça-feira. O requerimento foi aprovado por unanimidade e será apresentado à Prefeitura de Criciúma, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Polícia Militar e Defesa Civil nos próximos dias.

“Temos hoje mais de mil famílias de agricultores em Criciúma. E a intenção é dar segurança para esse pessoal que geralmente fica em regiões mais afastadas do Centro da cidade. Além disso, às vezes acaba sendo ruim localizar a pessoa que precisa de atendimento, porque o acesso é difícil, tem poucas referências próximo da casa e isso dificulta”, comentou o vereador.

O modelo da ferramenta consiste em identificar cada propriedade com um número único, que será cadastrada ao aplicativo. “Quando alguém do interior da cidade ligar para polícia, bombeiro ou Samu, vai falar esse código. Se for para acionar a Polícia Militar, por exemplo, o policial vai digitar a identificação no aparelho e ele vai apontar o endereço exato, como um GPS”, acrescentou.

Custos e a próxima etapa do projeto

Segundo Belloli, o custo para implantar o software é de R$ 46 mil. “Esse custo seria bancado pela prefeitura. Os moradores, no máximo, iriam pagar a placa de identificação para fixar na propriedade, que custaria no máximo R$ 20”, disse. Para que todos esses detalhes sejam apresentadas ao prefeito, uma reunião está para acontecer nos próximos dias.

“Vamos conversar com polícia, bombeiro, Samu e mostrar como funciona. A partir disso, montaremos um projeto e levaremos para a prefeitura. Vai ser, ao mesmo tempo, mais uma tecnologia para auxiliar o aeromédico, pois serão mapeados pontos de pousos também nesses locais”, reforçou.

Adaptação para funcionar na cidade

O comandante da 6ª Região de Polícia Militar (6ª RPM), coronel Cosme Manique Barreto, afirma ter o conhecimento do aplicativo utilizado em Chapecó. Mas acredita que, em Criciúma, o software não precisaria a mesma robustez. “É uma ferramenta que auxilia, com certeza. Só que as características das nossas cidades da região são diferentes de Chapecó. São municípios com extensões territoriais menores, ruas mais planas, que não nos atrapalha muito”, comentou.

Na opinião do comandante, caso o aparelho passe a funcionar em Criciúma, poderia ser adaptado. “É algo excepcional, que pode funcionar de maneiras mais simples como as regiões da Quarta Linha, Morro Estevão. Nos ajuda a diminuir o número de detalhes na hora do acionamento da viatura, sem precisar ficar falando para entrar aqui ou ali. Isso impacta na agilidade do atendimento. Quem sabe funcione como um piloto para expandir para outras cidades com maiores dificuldades”, avaliou Barreto.

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