Criciúma
O som de risadas e de vozes infantis envolve a residência de Silvio Manganelli e Amélia Netto Manganelli. É na casa de madeira localizada no bairro Primeira Linha, em Criciúma, que os netos do casal encontram respaldo para as brincadeiras, o contato com os animais e com a vida no campo e, claro, amor de sobra. Apesar das visitas serem frequentes durante todo o ano, é nas férias escolares que elas se tornam ainda mais constantes, para alegria das crianças e dos avós.
Considerada uma “vovó coruja” e chamada de “nonna” pelos netos, devido à origem italiana da família, dona Amélia deixa claro o carinho que tem pelos cinco netos. “Eles são a minha alegria, não tem coisa melhor do que estar com eles. Podem virar a casa de pernas para o ar, mas fico feliz quando vejo que brincam, que estão felizes, que estão com saúde. Eu penso que triste seria se eles estivessem deitadinhos, doentes, com febre. Então a bagunça pode fazer à vontade que, depois, num instantinho, a gente ajeita tudo”, destaca a aposentada, de 77 anos.

Desde para com a neta mais velha, de 20 anos, até os mais novos, de três anos, zelo e carinho são o que não faltam. A dedicação é tanta que a família até brinca que Amélia se aflige mais pelos pequenos do que pelos próprios filhos. “Olha, eu acho que nunca chorei tanto pelos filhos como choro pelos netos. Quer ver quando me dizem que eles estão doentes, com febre. Eu enlouqueço, não durmo. Eu me preocupo demais. Para mim, eles são tudo”, conta Amélia, que tem motivos de sobra para comemorar o Dia dos Avós, celebrado nesta sexta-feira, 26 de julho.
Confira a reportagem completa na edição desta sexta-feira, 26, do jornal Tribuna de Notícias.