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Tiago Monte

Criciúma

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Há uma semana, uma tragédia acabou com a vida de 10 jovens que dormiam no Centro de Treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. De la para cá, um alerta foi ligado em todos os clubes e entidades do Brasil. Será que todos eles possuem alvarás de liberação dos bombeiros em dia e tem a segurança atestada? No Criciúma, a resposta é sim. “O clube possui, inclusive, Certificado de Clube Formador, classe A”, garante o Coordenador das categorias de base do Tigre, Serginho Lopes.

Com esse certificado, a CBF garante que o Criciúma tem técnicos e preparados físicos exclusivos para as categorias de base, participa de competições oficiais, tem programa de treinamento qualificado, de acordo com faixa etária e atividade escolar, assistência educacional aos jovens e também assistência médica.

No momento, os 64 jovens que moram no CT estão em férias, mas, em breve, retornarão às atividades. No total, são atendidos 180 meninos e meninas. Há 10 dias, foram vistoriados todos os 56 aparelhos de ar-condicionados. “Fizemos este investimento porque prezamos pela segurança”, destaca o superintendente, Robson Izidro. Além disso, o complexo de mais de 3 mil metros quadrados obedece todas as normas dos Corpo de Bombeiros. Em janeiro, foram realizadas as revisões gerais, que venceriam em fevereiro – no Estádio Heriberto Hülse a revisão foi executada em setembro.

FCF vistoria a parte humanitária

Em todos os clubes de Santa Catarina, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) vistoria a parte que lhe é competente: a humanitária. O presidente Rubinho Angelotti detalha o que é feito pela entidade. “Nós temos uma pessoa responsável para fazer as vistorias que nos são competentes, em cima das questões humanitárias, ou seja, se há banheiro adequado, se os quartos têm ventilação, se existe espaço para que eles possam dormir. Esses pontos”, destacou.

As questões de segurança são verificadas pelos bombeiros. “Se o clube, por ventura, não possuir algum alvará de segurança ou estiver vencido, a gente apenas faz uma observação e alerta o clube. Agora, se o ar condicionado pega fogo, isso não tem ligação com a Federação Catarinense ou com a CBF. Não é culpa nossa. Quem precisa autorizar o funcionamento são os bombeiros”, finalizou Angelotti.

 

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