
Tiago Monte
Chapecó
Prejudicado pelo grande volume de chuva que caiu no Oeste do Estado, o Criciúma perdeu para a Chapecoense por 1 a 0, na noite desta quarta-feira. O jogo terminou há poucos minutos da quinta-feira. Antes da precipitação torrencial, a bola chegou a balançar a rede da Chape, entretanto, Marcinho Júnior estava impedido. Assim, o Tricolor Carvoeiro retorna para o Sul de Santa Catarina com três pontos na mala, após dois jogos longe do Majestoso. Em uma partida com poucas chances claras de gol, e com bastante chuva, água acumulada no gramado, e até paralisação, durante o segundo tempo, o time treinado por Doriva levou um gol de Victor Andrade aos 20 minutos da etapa final. O Tigre segue na quarta posição do Catarinense, mas com apenas uma vitória em três jogos.
Logo no primeiro minuto, o Tigre errou a saída de bola, Bruno Pacheco avançou pela esquerda, se chocou com Maicon, e caiu. O árbitro nada marcou. No minuto seguinte, novamente nas costas do camisa 13 do Tricolor Carvoeiro, Victor Andrade avançou e foi derrubado por Marcinho Júnior, que fazia a cobertura. Falta, quase dentro da área. Na cobrança de Diego Torres, Nino colocou para escanteio. Na cobrança curta de Diego Torres, Wellington Paulista cabeceou e Bruno Grassi fez uma grande defesa.
A primeira chegada do Criciúma aconteceu aos seis minutos, após cobrança rápida de lateral por parte de Marlon. Reis apareceu livre pela esquerda e cruzou para Daniel Costa que tocou para Marcinho Júnior, que finalizou torto, pela linha de fundo. Aos 13 minutos, novamente Marcinho Júnior: ele aproveitou a bobeira de Bruno Pacheco, que se enrolou com a bola, avançou pelo meio e chutou forte. A bola passou perto da trave. Ambas as equipes buscavam o gol em um jogo ofensivo.
A marcação pressão do Tricolor Carvoeiro surtia efeito e o time treinado por Doriva chegava mais perto do gol. Porém, em cobrança de falta ensaiada, Rafael Pereira exigiu grande defesa de Bruno Grassi. Aos 18 minutos, após novo escanteio, a bola foi jogada para a área, o goleiro do Criciúma escorregou, e Lourency perdeu a chance. Aos 23 minutos, novamente na bola parada, o time da casa ameaçou, mas Nino estava soberano nas bolas aéreas. Aos 26 minutos, Eduardo pegou um rebote da defesa do Tigre e chutou forte, a bola passou perto da trave.
Com chuva muito forte, a partir da metade do primeiro tempo, o Tigre tinha maior volume e controle do jogo, enquanto a Chape chegava apenas em bolas paradas. Mesmo assim, poucas chances claras de gols foram criadas na etapa inicial. Aos 38 minutos, Daniel Costa cobrou falta da intermediária e João Ricardo foi obrigado a colocar para escanteio. Na cobrança do camisa 10 carvoeiro, Zé Augusto desviou na primeira trave e Marcinho Júnior completou para o gol, pelo meio. Entretanto, o árbitro Héber Roberto Lopes marcou impedimento e anulou o que seria a abertura do placar. Aos 41 minutos, Reis fez boa jogada pela esquerda e tocou para Daniel Costa, no meio, que finalizou no canto e o goleiro da Chape colocou para escanteio. O Tigre terminou melhor o primeiro tempo.
Na etapa final, com o campo com muita água empoçada, o jogo ganhou novas características: muita bola aérea e ligação direta. Aos dois minutos, Marlon cobrou escanteio e Eduardo completou, na primeira trave, pela linha de fundo. Pedro Bortoluzo tentou, de cabeça, aos quatro minutos, mas a bola encobriu a trave de João Ricardo. Aos seis minutos, com muita chuva, Héber Roberto Lopes conversou com os capitães e com os técnicos e parou o jogo. Após 30 minutos de paralisação, o juiz, acompanhado dos dois capitães foram analisar as condições do gramado. “O Heber vai decidir. Nós, do Criciúma, queremos jogar porque no domingo já temos outro jogo difícil e amanhã (hoje) temos uma viagem para Criciúma”, comentou Marlon.
Héber resolveu começar o segundo período de 30 minutos de espera, conforme indica o regulamento do Catarinense, devido à diminuição das precipitações. “Abrimos o segundo período de 30 minutos porque um funcionário do clube disse que, se continuar com essa quantidade de chuva, diminuirá o volume de água no gramado”, comentou. Após 57 minutos de paralisação, com funcionários da Chapecoense e assistentes de arbitragem retirando a água do gramado, a partida reiniciou com cobrança de escanteio de Marlon. Nino cabeceou e João Ricardo pegou. O time da casa começou a pressionar o Tigre. Aos 8 minutos, Lourency entrou na área, Bruno Grassi rebateu. Na volta, o mesmo Lourency cruzou e Wellington Paulista perdeu o gol embaixo da trave.
Ainda com muita água em campo, os times abusavam das jogadas aéreas e ligações diretas da defesa para o ataque. Aos 20 minutos, Eduardo cruzou para Victor Andrade, que dominou, na entrada da grande área, girou e bateu forte para marcar 1 a 0 para a Chape. Na jogada seguinte, Pedro Bortoluzo perdeu uma chance para o Tigre. Aos 26 minutos, a primeira chegada do Criciúma na etapa final: Pedro Bortoluzo fez boa jogada pela direita e cruzou para Marcinho Junior, que dividiu com João Ricardo e desperdiçou a chance.
A partir daí, o Tigre tentou a igualdade, mas, com o gramado pesado, não teve força e se desorganizou em campo. Aos 42 minutos, Eduardo invadiu a área, pela direita, ficou frente a frente com Bruno Grassi, mas perdeu a chance. Derrota do Criciúma no Oeste do Estado.
Campeonato Catarinense – Turno – 3ª Rodada
23/01 (quarta-feira), 21 horas, estádio Arena Condá, em Chapecó
CHAPECOENSE
João Ricardo; Eduardo, Douglas, Rafael Pereira e Bruno Pacheco; Elicarlos, Marcio Araújo e Diego Torres (Orzusa); Lourency (Luiz Otávio), Wellington Paulista e Victor Andrade (Bruno Silva). Técnico: Claudinei Oliveira
CRICIÚMA
Bruno Grassi; Maicon, Sandro, Nino e Marlon; Zé Augusto (Reinaldo), Eduardo e Daniel Costa (Gabriel Honório); Reis, Pedro Bortoluzo e Marcinho Júnior (Bruno Cosendey). Técnico: Doriva
Arbitragem: Heber Roberto Lopes; Auxiliares: Jocarha Markel Hannibal e Renato Erdmann
GOL: Victor Andrade (20/2T) (C)
Cartões Amarelos: Victor Andrade (C)
Cartões Vermelhos: Não Houve
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