Um em cada três brasileiros tem apneia do sono

Evento realizado na Praça Nereu Ramos, em Criciúma, alertou a população sobre os riscos da doença e outros distúrbios do sono

Foto: Divulgação

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Criciúma

Quem passou pela Praça Nereu Ramos nesse sábado, 17, ficou sabendo da importância de dormir bem. Criciúma também participou do calendário nacional da Semana do Sono 2018, promovido pela Associação Brasileira do Sono (Absono). Além disso, o evento foi credenciado pela Sociedade Mundial do Sono, dando visibilidade ao município.

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A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) esteve em destaque durante a ação, já que o distúrbio pode levar à morte. “Um em cada três brasileiros tem Apneia Obstrutiva do Sono. As mulheres sofrem mais com a insônia, no período pós-menopausa, podendo causar ansiedade e depressão e assim um ciclo vicioso. Já os homens são atingidos pela AOS, principalmente idosos, o que causa riscos cardiovasculares, como hipertensão, insuficiência cardíaca, infarto e até AVC”, explica o pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Fábio Fabrício de Barros Souza, que é presidente da Associação Brasileira do Sono em Santa Catarina.

Foi através de questionários que profissionais da saúde e acadêmicos da Unesc puderam avaliar a qualidade do sono da comunidade. Ao passar pela triagem, tiveram dados recolhidos, como peso, altura, IMC e perímetro cervical (pessoas com pescoço mais grosso tem tendência para AOS. Ao fim das perguntas, as pessoas foram orientadas sobre a forma como podem melhorar a qualidade do sono. Nos casos necessários, também foram instruídas a realizar a polissonografia, exame para diagnosticar os distúrbios do sono.

“Além dos acadêmicos da Unesc, o evento contou com a participação de uma equipe multidisciplinar. Fisioterapeuta para demonstração de CPAP. Dentista para falar sobre o aparelho intraoral. Fonoaudiólogo para avaliação do exercício da garganta, que pode ajudar na apneia. Além de uma psicóloga que atendeu casos de insônia, através da terapia cognitiva comportamental”, conta Souza.

Segundo o especialista em medicina do sono, existem fatores hormonais que apenas secretam enquanto as pessoas dormem, como o GH, hormônio de crescimento. “Então, temos que, de fato, “despertar” para os problemas do sono. Fatores de atividade simpática, de aumento e descenso da pressão arterial, frequência respiratória que precisam ser avaliados. Precisamos do sono para nos preparar para o dia seguinte, ter um trabalho produtivo, aprendizado, qualidade de vida e saúde”, finaliza.

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Em: Criciúma

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