
Bruna Borges
Criciúma
Atual secretário de Articulação Nacional está convidado por Eduardo Moreira para ser secretário de Estado da Saúde em 2018
Bruna Borges
Criciúma
Apesar de já ter sido convidado pelo vice-governador Eduardo Moreira (PMDB) para ser secretário de Estado da Saúde em 2018, o atual secretário de Estado da Articulação Nacional, Acélio Casagrande (PMDB), ainda não dá a nomeação como certa. “O convite está feito, mas hoje o governador ainda é Raimundo Colombo (PSD). Não tenho pressa, tenho feito muito pela Saúde sem de fato estar na pasta”, observa o criciumense, que neste ano conseguiu articular, por exemplo, auxílio mensal de R$ 600 mil, por cinco meses, para o Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (HMISC), sendo R$ 400 mil do Governo do Estado e R$ 200 mil do Ministério da Saúde.
Também para o HMISC, Acélio articulou R$ 1 milhão, e para os hospitais filantrópicos do Estado mais R$ 25 milhões via Ministério da Saúde aos pagamentos de serviços do SUS.
Uma das maiores obras no âmbito da Saúde, entretanto, foi a reforma e ampliação do Hospital São José (HSJ), de 5,6 mil metros quadrados. Foram investidos até o momento na nova ala mais de R$ 31 milhões, sendo que R$ 5,5 milhões para a compra dos equipamentos foram conquistados pelo secretário junto ao Ministério da Saúde.
Trabalho continua
Entre as metas já traçadas por Acélio para 2018 está viabilizar junto ao Ministério da Saúde verba de R$ 8 milhões para concluir as obras do HMISC e colocar para funcionar a maternidade. “Em 1997, quando fui secretário de Saúde de Criciúma, adquiri o hospital. O desafio agora é transformá-lo em um grande hospital materno-infantil e acredito que é possível fazer isto ainda em 2018. Meu sonho para aquele local é também instalar uma área de geriatria”, comenta, dizendo estar pronto para levar estes projetos à diante. “Estou preparado para assumir a Saúde. Fiz pós-graduação em Gestão Hospitalar. Meu forte é a gestão de eficiência em Saúde. Então, se a minha posse como secretário se concretizar, estou pronto. Sabemos que a matemática não vai ser fácil, em Saúde se gasta mais do que se recebe. Entretanto, nosso desafio será o de terminar o ano de 2018 com bons serviços aos cidadãos”, reforça.
Ambulancioterapia
Acélio pensa ainda em focar na ampliação de gama de serviços na Região para acabar com a prática conhecida como “ambulancioterapia”, que é o transporte de pacientes para Florianópolis e para outras cidades do Estado para atendimentos em diferentes especialidades médicas. “Avançamos bastante na oncologia, por exemplo. A ideia é referenciar os nossos hospitais, como já estamos fazendo em alguns com o mutirão de cirurgias eletivas. O Hospital São José, que já ampliou para janeiro de 2018, pode oferecer futuramente ainda transplante de rins, que aqui não tem, só em Blumenau”, exemplifica.
O Banco de Olhos de Criciúma, para captação de córneas, que deve começar a funcionar em janeiro, também contou com o esforço da Secretaria de Estado da Articulação Nacional para verba de R$ 350 mil do Governo do Estado.
Soluções e pendências
Na Articulação Nacional, Acélio se envolveu em praticamente todas as grandes demandas do Sul. A pavimentação da Serra da Rocinha (BR-285), que está em execução, contou com o apoio do secretário para que a verba não fosse perdida. Destaca-se também a inauguração da Via Rápida (SC-446), que contou com recursos do Pacto por SC. “Temos o desafio de manter as obras do Pacto em andamento. Agora em 2018 entram na conta do Estado R$ 700 milhões, por meio do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Está sendo publicado também o teto de gastos do Estado que vai permitir o financiamento de R$ 800 milhões, que inclui o Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam 2). Enfim, foi um ano difícil, mas de muitas conquistas”, conclui.
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