Colegião recebe Feira de Ciências

Quinta edição do evento regional aconteceu nesta quarta-feira, 20, e contou com a participação de 14 escolas

Foto: Divulgação

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Criciúma

O colégio estadual Sebastião Toledo dos Santos, o Colegião, recebeu nesta quarta-feira, 20, a V Feira Regional de Ciência e Tecnologia. O evento contou com a participação de 14 escolas e a amostra de 25 trabalhos. Três deles, inclusive, foram escolhidos para a etapa estadual.

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Para a gerente Regional de Educação, Jucilene Antonio Fernandes, o sucesso da Feira de Ciências é reflexo do esforço dos professores e interesse dos alunos que irão colher os frutos na vida profissional. “Temos alunos que hoje são destaque nacional em esporte e ensino. Nós temos professores que foram contemplados com bolsa internacional pelo destaque do trabalho que realizou. Isso é o reflexo da escola, do trabalho dos professores e do incentivo dos nossos gestores”, ressaltou.

Com o objetivo de divulgar a produção científica dos alunos instigando a pesquisa científica, o evento mobilizou professores e alunos à cultura da Feira. “Queremos incentivar cada vez mais a construção de atividades de iniciação científica na educação básica, visando o conhecimento científico e tecnológico”, salientou a coordenadora do evento, Andreia Custódio Lino.

Os trabalhos expostos foram desenvolvidos durante meses pelos estudantes, com apoio dos professores. A aluna Helen de Oliveira, de 16 anos, e seus colegas da Escola Estadual Antônio Milanez Netto apresentaram desafios e dinâmicas com a matemática. “Escolhemos este tema porque muitos alunos não gostam de matemática e acham difícil. Através de jogos e desafios podemos gerar interesse e conhecimento”, explicou.

Já o aluno Gabriel Loch, estudante do colégio Cedup Abílio Paulo de Criciúma, desenvolveu um protótipo de Máquina Auxiliada pelo Computador há mais de um ano e já pensa na faculdade. “Estou neste projeto há bastante tempo e, com ajuda do professor, já conseguimos chegar a um bom resultado, mas queremos usar a tecnologia para construir próteses para quem tem deficiência de membros. Futuramente, quero cursar engenharia mecatrônica ou robótica”, comentou.

De acordo com o professor Gustavo Zanette, o equipamento desenvolvido pelo aluno teve um custo de aproximadamente R$ 4 mil, sendo que uma máquina deste segmento é orçada em mais de R$ 120 mil. “Todas as ideias saem dos nossos alunos. Nós damos a oportunidade e todo o aporte científico para auxiliar no desenvolvimento do projeto”, assegurou.

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Em: Criciúma

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