Bruna Borges
Morro da Fumaça
O Partido Progressista (PP) de Morro da Fumaça refez os cálculos do quociente eleitoral e constatou que não haverá mudança na composição da Câmara para 2017 caso o quinto suplente de vereador, Daniel Cesca, o Koka (PMDB), seja condenado em processo por corrupção eleitoral que tramita 34ª Zona Eleitoral.
Nesta sexta-feira, 11, a juíza eleitoral Bruna Canella Becker Búrigo realizou audiência e abriu prazo de dois dias para alegações finais das partes. O advogado e representante do PP, Ocimar Maragno, acredita que a sentença saia até o final da semana que vem.
Koka, eleito pela Coligação ‘Todos por Morro da Fumaça’ (PSD, PMDB, PSDB, PSC, PSB e PRB), recebeu 337 votos. A expectativa do PP era de que o PR conquistasse uma cadeira no lugar do PMDB, mas, segundo o advogado, mesmo que os votos de Koka sejam anulados, a média do PMDB ainda é maior. “Por 24 votos o PMDB deixa de perder a cadeira e o PR deixa de ganhar”, comenta.
Suspeita de compra de votos
Na representação na Justiça Eleitoral contra o suplente de vereador foi apresentada uma gravação com oferecimento de gasolina e dinheiro em troca de votos. Agora, cabe à Justiça Eleitoral dizer se a denúncia procede ou não.
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