Artesãos da Praça Nereu Ramos sentem impacto da crise

Conforme relatos, este tem sido o ano mais difícil para as vendas, mas ainda há esperança com a proximidade do Natal

Pouca movimentação nas barraquinhas na manhã deste sábado. (Foto: Bruna Borges/DN)

- PUBLICIDADE -

Bruna Borges

Criciúma

- PUBLICIDADE -

O comércio tem amargado as consequências da crise econômica no País e com os feirantes e artesãos não é diferente. Há dez anos comercializando toalhas e outros artigos em patchwork (trabalho com retalhos) na Praça Nereu Ramos, a artesã Dilma Felipe Patrício acredita que este tem sido o pior ano para as vendas. “Está bem difícil. Nos outros anos eu vendia bem. Percebemos também que há bem menos pessoas circulando na Praça”, observa.

Há dez anos comercializando patchwork na Praça Nereu Ramos, Dilma Felipe Patrício nunca presenciou um ano tão difícil nas vendas. (Foto: Bruna Borges/DN)
Há dez anos comercializando patchwork na Praça Nereu Ramos, Dilma Felipe Patrício nunca presenciou um ano tão difícil nas vendas. (Foto: Bruna Borges/DN)

A também artesã Maria Ester Gonçalves, que pinta e vende objetos de cerâmica, acredita que a redução no consumo afeta os comerciantes de uma maneira geral. “A situação de momento é esta, então, a gente tem que continuar trabalhando e esperar que as coisas melhorem”, comenta Maria, que vende os produtos no Centro de Criciúma há 13 anos.

Maria Ester Gonçalves, que faz pinturas em cerâmica, acredita que a dificuldade nas vendas é geral, tanto de feirantes, quanto de lojistas. (Foto: Bruna Borges/DN)
Maria Ester Gonçalves, que faz pinturas em cerâmica, acredita que a dificuldade nas vendas é geral, tanto de feirantes, quanto de lojistas. (Foto: Bruna Borges/DN)

Biscoitos e pães como opção de presente

Apesar de sentir que o movimento melhorou desde a última quinta-feira, 15, a vendedora Zulma Pizzolo Cardoso também avalia que os anos anteriores foram mais satisfatórios. Na barraca, comercializa diversos produtos alimentícios, como bolachas confeitadas e pães.

Com a proximidade do Natal, as bolachas enfeitadas têm atraído como opção de presente. “É o que vende mais. Também montamos um kit com bolachinhas confeitadas, bolachas de polvilho e com recheio de goiabada”, ressalta Zulma, que vende o pacote a R$ 6,50 e o kit a R$ 17,50.

Muitos feirantes vão para a Praça apenas nos finais de semana. Já Zulma vai todos os dias, atualmente das 13h30min às 21h.

Zulma Pizzolo Cardoso aposta nas bolachas enfeitadas com tema natalino para presente. (Foto: Bruna Borges/DN)
Zulma Pizzolo Cardoso aposta nas bolachas enfeitadas com tema natalino para presente. (Foto: Bruna Borges/DN)
-- PUBLICIDADE --
Compartilhar

NOTA: O TN Sul não se responsabiliza por qualquer comentário postado, certo de que o comentário é a expressão final do titular da conta no Facebook e inteiramente responsável por qualquer ato, expressões, ações e palavras demonstrados neste local. Qualquer processo judicial é de inteira responsabilidade do comentador.