
Bruna Borges
Criciúma
O comércio tem amargado as consequências da crise econômica no País e com os feirantes e artesãos não é diferente. Há dez anos comercializando toalhas e outros artigos em patchwork (trabalho com retalhos) na Praça Nereu Ramos, a artesã Dilma Felipe Patrício acredita que este tem sido o pior ano para as vendas. “Está bem difícil. Nos outros anos eu vendia bem. Percebemos também que há bem menos pessoas circulando na Praça”, observa.

A também artesã Maria Ester Gonçalves, que pinta e vende objetos de cerâmica, acredita que a redução no consumo afeta os comerciantes de uma maneira geral. “A situação de momento é esta, então, a gente tem que continuar trabalhando e esperar que as coisas melhorem”, comenta Maria, que vende os produtos no Centro de Criciúma há 13 anos.

Biscoitos e pães como opção de presente
Apesar de sentir que o movimento melhorou desde a última quinta-feira, 15, a vendedora Zulma Pizzolo Cardoso também avalia que os anos anteriores foram mais satisfatórios. Na barraca, comercializa diversos produtos alimentícios, como bolachas confeitadas e pães.
Com a proximidade do Natal, as bolachas enfeitadas têm atraído como opção de presente. “É o que vende mais. Também montamos um kit com bolachinhas confeitadas, bolachas de polvilho e com recheio de goiabada”, ressalta Zulma, que vende o pacote a R$ 6,50 e o kit a R$ 17,50.
Muitos feirantes vão para a Praça apenas nos finais de semana. Já Zulma vai todos os dias, atualmente das 13h30min às 21h.

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